Sorriso de Plantão lança obra na 9ª Bienal Internacional do Livro

Sorriso de Plantão lança obra na 9ª Bienal Internacional do Livro
Livro é resultado do trabalho conjunto de alguns integrantes do projeto
Por: Sorriso de Plantão

Produção marca os 18 anos do projeto e apresenta ao leitor como acontece a atuação dos voluntários

 

Por Ana Carolina Lima

 

Ludoterapia, humanização, crescimento pessoal e a figura do palhaço em ambientes hospitalares são alguns dos temas abordados em “Sorriso de Plantão – um sentimento que não pode parar”, livro do Projeto de Extensão Universitária Sorriso de Plantão, lançado na última quinta-feira (7) na 9ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. A obra marca os 18 anos de atuação e experiências dos voluntários em hospitais de Maceió, mostrando como se dá a efetividade do projeto.

 

Com selo EDuneal, da Universidade Estadual de Alagoas, e organização de Davy Leite Melo e Maria Rosa da Silva, a produção inicia apresentando como se deu a inserção da figura do palhaço dentro dos hospitais. Passando por temas como a humanização do contato com o paciente e dos próprios voluntários, abordando a relação com o luto e mostrando ainda a importância do registro das atividades realizadas, os autores deixam claro que a relevância da extensão universitária e a seriedade do trabalho que se dispõem a realizar.

 

Para Maria Rosa da Silva, coordenadora do projeto e organizadora da obra, o momento foi de muita alegria. Ela agradece aos autores pelo registro, em forma física, da história do Sorriso de Plantão. “Num momento em que temos muitos projetos similares, termos conseguido lançar um livro contando o que fazemos e a forma que ele persiste de maneira consolidada até hoje é muito importante”, relata.

 

Um mundo de cores, criatividade e crescimento

“Usar a imaginação em nossas rotinas diárias, em tempos em que somos convidados cada vez mais a viver no monocromatismo do ‘real’, é um exercício que pode nos direcionar para alguns lugares de nossas vidas que são invisibilizados pelo excesso de afazeres da era contemporânea”. As palavras de Diogo Souza, ainda no prefácio, resumem o que é preciso para se tornar um palhaço doutor e como essa figura pode ser benéfica para quem a adota.

 

Apesar das brincadeiras nos plantões, “Sorriso de Plantão – um sentimento que não pode parar” mostra que é importante entender que o voluntariado deve ser tratado com a importância que ele tem e o compromisso deve ser sempre honrado. Além disso, o leitor passa também a entender que, se de um lado há a fuga momentânea do estar preso a um leito, do outro há crescimento enquanto ser humano e futuro profissional.