Palhaço de hospital: há um perfil ideal?

Palhaço de hospital: há um perfil ideal?
Por: Sorriso de Plantão

por Ana Clara Pontes

Como será o palhaço de hospital "ideal"? A professora universitária e coordenadora do projeto de extensão Sorriso de Plantão, Maria Rosa da Silva, em parceria com outros autores, voltou alguns anos na história dos palhaços de hospital e ao redor do mundo em busca desta resposta.

 

No artigo intitulado "Comportamentos construídos e disseminados no palhaço de hospital", publicado na revista Ciências e Saúde Coletiva, relata que não é apenas a figura do palhaço que está em jogo, mas qual é de fato o seu papel no tratamento dos pacientes enfermos e como ele deve ser trabalhado.

 

Assim como, cada profissional de saúde atuante no cenário hospitalar, o palhaço precisa de um treinamento, uma formação "mínima". A pesquisa mostra que o ponto fundamental da arte da palhaçaria no hospital não tem o poder de curar a enfermidade e o sofrimento, mas sim utilizar a arte para injetar bom humor, doses de esperança e proporcionar momentos de interação que possam favorecer um riso com o outro, não do outro. A professora enfatiza: "​​Mesmo diante de toda boa vontade, simpatia e altruísmo, é primordial compromisso, responsabilidade e formação profissional para exercer a arte do bom humor. Afinal, vontade de ser e fazer palhaço é diferente, de fato, de ser e fazer palhaço". 

 

Para discussão do artigo a professora teve como parceiros na escrita  os autores Maria Cristina da Costa Marques (Universidade de São Paulo), Alexandre Vinicius Xavier Penha (Escola de Palhaços de Maringá) e Susana Caires(Universidade do Minho, Portugal). Parcerias de excelência que muito estima a família Sorriso de Plantão.

 

E se você quer entender melhor sobre o universo da palhaçaria no hospital, basta ler o artigo completo no link.